Efeitos do Ruído de Baixa Frequência de Alta Amplitude no Tecido Conjuntivo Perivasculo-Ductal da Glândula Parótida

Autores

  • Pedro Oliveira Centro de Investigação Interdisciplinar Egas Moniz (CiiEM). Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz. Monte de Caparica. Portugal.
  • José Brito Centro de Investigação Interdisciplinar Egas Moniz (CiiEM). Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz. Monte de Caparica. Portugal.
  • João Mendes Centro de Investigação Interdisciplinar Egas Moniz (CiiEM). Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz. Monte de Caparica. Portugal.
  • Jorge da Fonseca Centro de Investigação Interdisciplinar Egas Moniz (CiiEM). Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz. Monte de Caparica. Portugal.
  • Artur Águas Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar. Porto. Portugal.
  • José Martins dos Santos Centro de Investigação Interdisciplinar Egas Moniz (CiiEM). Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz. Monte de Caparica. Portugal.

DOI:

https://doi.org/10.20344/amp.4251

Resumo

Introdução: Em tecidos e órgãos expostos a ruído de baixa frequência de alta amplitude ocorre fibrose na ausência de sinais inflamatórios, que se pensa ser uma resposta protetora. No tecido conjuntivo perivasculo-ductal da glândula parótida seguem artérias, veias e a árvore ductal. Crê-se que o tecido conjuntivo perivasculo-ductal funcione como um estabilizador mecânico do tecido glandular.
Material e Métodos: Para quantificar a proliferação de tecido conjuntivo perivasculo-ductal em ratos expostos a ruído de baixa
frequência de alta amplitude foram utilizados 60 ratos Wistar igualmente divididos em seis grupos. Um grupo mantido em silêncio, e os restantes 5 expostos a ruído de baixa frequência de alta amplitude continuamente: g1-168h (1 semana); g2-504h (3 semanas); g3-840h (5semanas); g4-1512h (9 semanas) e g5-2184h (13 semanas). Após a exposição, as parótidas foram removidas e o tecido conjuntivo perivasculo-ductal foi medido em todos os grupos. Foi efectuada análise estatística com ANOVA por SPSS 13.0.
Resultados: A tendência é um aumento global das áreas do tecido conjuntivo perivasculo-ductal, que se desenvolve de forma linear e significativa com o tempo de exposição (p < 0,001).
Discussão: Tem sido sugerido que a resposta biológica à exposição ao ruído de baixa frequência de alta amplitude está associada à necessidade de manter a integridade estrutural. O reforço estrutural seria conseguido através do aumento do tecido conjuntivo perivasculo-ductal.
Conclusões: Assim, estes resultados mostram que o tecido conjuntivo perivasculo-ductal aumenta em resposta à exposição ao ruído de baixa frequência de alta amplitude.

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Biografias Autor

Pedro Oliveira, Centro de Investigação Interdisciplinar Egas Moniz (CiiEM). Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz. Monte de Caparica. Portugal.

José Brito, Centro de Investigação Interdisciplinar Egas Moniz (CiiEM). Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz. Monte de Caparica. Portugal.

João Mendes, Centro de Investigação Interdisciplinar Egas Moniz (CiiEM). Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz. Monte de Caparica. Portugal.

Jorge da Fonseca, Centro de Investigação Interdisciplinar Egas Moniz (CiiEM). Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz. Monte de Caparica. Portugal.

Artur Águas, Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar. Porto. Portugal.

José Martins dos Santos, Centro de Investigação Interdisciplinar Egas Moniz (CiiEM). Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz. Monte de Caparica. Portugal.

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Publicado

2013-06-21

Como Citar

1.
Oliveira P, Brito J, Mendes J, da Fonseca J, Águas A, Martins dos Santos J. Efeitos do Ruído de Baixa Frequência de Alta Amplitude no Tecido Conjuntivo Perivasculo-Ductal da Glândula Parótida. Acta Med Port [Internet]. 21 de Junho de 2013 [citado 11 de Maio de 2024];26(3):237-42. Disponível em: https://www.actamedicaportuguesa.com/revista/index.php/amp/article/view/4251

Edição

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