International Consensus on Antinuclear Antibody em Portugal

Autores

  • Maria José Sousa Departamento de Imunopatologia e Autoimunidade. Centro de Medicina Laboratorial Germano de Sousa. Lisboa. Departamento de Medicina. Faculdade Ciências Médicas/ Nova Medical School. Lisboa.
  • Esmeralda Neves Departamento de Patologia. Serviço de Imunologia. Centro Hospitalar e Universitário do Porto. Porto.
  • Otília Figueiras Departamento de Patologia. Serviço de Imunologia. Centro Hospitalar e Universitário do Porto. Porto.
  • Ana Paula Cruz Laboratório de Imunologia Humoral. Serviço de Patologia Clínica. Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia/Espinho. Vila Nova de Gaia.
  • Isabel Fernandes Laboratório de Imunologia. Serviço de Patologia Clínica. Centro Hospitalar Lisboa Ocidental. Lisboa.
  • Alexandra Mendes Laboratório de Imunologia. Serviço de Patologia Clínica. Centro Hospitalar Lisboa Ocidental. Lisboa.
  • Maria do Céu Santos Secção de Imunologia. Serviço de Patologia Clínica. Centro Hospitalar Lisboa Central. Lisboa.
  • Rosário Cunha Laboratório de Imunologia. Serviço de Patologia Clínica. Centro Hospitalar Universitário de Coimbra. Coimbra.
  • Lídia Magueijo Departamento de Imunologia. AFFIDEA. Laboratório de Castelo Branco. Castelo Branco.
  • Cláudia Pratas Departamento de Análises Especiais. UNILABS. Laboratório Carlos Torres. Porto.
  • Ana Miranda Departamento de Serologia e Autoimunidade. Centro Hospitalar Lisboa Norte. Lisboa.
  • Rita Ribeiro Departamento de Imunopatologia e Autoimunidade. Centro de Medicina Laboratorial Germano de Sousa. Lisboa.

DOI:

https://doi.org/10.20344/amp.13121

Palavras-chave:

Anticorpos Antinucleares/análise, Portugal, Técnica Indireta de Fluorescência para Anticorpo/métodos

Resumo

Introdução: A pesquisa de autoanticorpos em células HEp-2 através de imunofluorescência indireta é o teste padrão atualmente aceite como a ferramenta central para o diagnóstico das doenças autoimunes sistémicas. O International Consensus on Antinuclear Antibody (ANA) Patterns tem como objetivo principal alcançar um consenso na nomenclatura e na descrição dos diferentes padrões morfológicos de anticorpos antinucleares. Este trabalho tem como objetivo ampliar o projeto do International Consensus on ANA Patterns de forma a estabelecer um consenso em Portugal para a sua nomenclatura, procurando contribuir para a harmonização no diagnóstico autoimune e promover a qualidade diagnóstica nas doenças reumáticas sistémicas autoimunes.
Material e Métodos: Os laboratórios participantes identificaram cada designação de padrão citoplasmático e nuclear do International Consensus on ANA Patterns (incluindo o código padrão anti-célula), e fizeram corresponder a cada uma a respetiva nomenclatura portuguesa em uso. Os resultados foram agregados e serviram de base ao trabalho de harmonização da nomenclatura. Seguiram-se reuniões de consenso, num processo iterativo até à redação de uma proposta final consensualizada.
Resultados: A concordância prévia entre laboratórios era superior a 75% para 23 do total de 29 padrões anti-célula. O grau em que cada laboratório está alinhado com a referência internacional do International Consensus on ANA Patterns varia entre 22,1% e 100%. Foi possível elaborar uma versão consensualizada da nomenclatura do International Consensus on ANA Patterns para Portugal.
Discussão: Existia uma boa base de consenso para a nomenclatura do International Consensus on ANA Patterns, mas com diferenças importantes em algumas das traduções da terminologia. O estudo realça a necessidade de colaboração entre laboratórios para uma descrição inequívoca dos resultados laboratoriais.
Conclusão: Este trabalho mostra o potencial positivo da colaboração entre laboratórios para gerar consensos que contribuam para a melhoria do diagnóstico e acompanhamento dos doentes.

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Publicado

2021-05-02

Como Citar

1.
Sousa MJ, Neves E, Figueiras O, Cruz AP, Fernandes I, Mendes A, Santos M do C, Cunha R, Magueijo L, Pratas C, Miranda A, Ribeiro R. International Consensus on Antinuclear Antibody em Portugal. Acta Med Port [Internet]. 2 de Maio de 2021 [citado 19 de Maio de 2024];34(5):347-54. Disponível em: https://www.actamedicaportuguesa.com/revista/index.php/amp/article/view/13121

Edição

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