Um Inquérito Sobre a Opinião, Conhecimentos e Necessidades de Formação dos Médicos Relativamente aos Alimentos Transgénicos

Autores

  • Isabella Vieira Centro de Biotecnologia e Química Fina, Laboratório Associado. Escola Superior de Biotecnologia. Universidade Católica Portuguesa. Porto.
  • Teresa Brandão Centro de Biotecnologia e Química Fina, Laboratório Associado. Escola Superior de Biotecnologia. Universidade Católica Portuguesa. Porto.
  • Elisabete Pinto Centro de Biotecnologia e Química Fina, Laboratório Associado. Escola Superior de Biotecnologia. Universidade Católica Portuguesa. Porto. Departamento de Nutrição e Saúde Pública. Instituto de Saúde Pública. Universidade do Porto. Porto.
  • Margarida Silva Centro de Biotecnologia e Química Fina, Laboratório Associado. Escola Superior de Biotecnologia. Universidade Católica Portuguesa. Porto.

DOI:

https://doi.org/10.20344/amp.11946

Palavras-chave:

Alimentos Geneticamente Modificados, Conhecimentos, Atitudes e Prática em Saúde, Médicos, Portugal

Resumo

Introdução: Há alimentos transgénicos (modificados geneticamente) a serem cultivados, comercializados e consumidos em Portugal. É importante que os médicos se mantenham ao corrente quanto aos impactos de tais alimentos na saúde. Este trabalho propõe-se identificar a opinião, conhecimento e necessidades de formação dos médicos face aos alimentos transgénicos.
Material e Métodos: Foi aplicado um inquérito a 278 médicos.
Resultados: Em relação à opinião, 85,8% apresentam uma posição neutra, 12,5 % negativa e uma minoria (1,7%) positiva. No entanto, 79,8% têm um nível de conhecimento baixo, 17,7% médio e 2,5% alto. De referir que 91,4% consideram útil existir algum tipo de formação durante a educação universitária e 65,1% destacaram ser muito útil ao longo da vida profissional a existência de formação continuada sobre esta temática. Emergiram dois perfis de médicos: um grupo (83%), interessado em saber mais sobre alimentos transgénicos e outro grupo (17%), desinteressado.
Discussão: Os médicos são considerados fontes de referência fiável a quem a população opta por recorrer para obter informação sobre saúde, o que sugere a necessidade de se manter um conhecimento suficiente e atualizado sobre este tema.
Conclusão: Este estudo é pioneiro no que se refere ao posicionamento de médicos portugueses relativamente a estes alimentos. Os resultados apontam para uma necessidade de formação específica.

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Publicado

2020-04-01

Como Citar

1.
Vieira I, Brandão T, Pinto E, Silva M. Um Inquérito Sobre a Opinião, Conhecimentos e Necessidades de Formação dos Médicos Relativamente aos Alimentos Transgénicos. Acta Med Port [Internet]. 1 de Abril de 2020 [citado 14 de Maio de 2024];33(4):252-60. Disponível em: https://www.actamedicaportuguesa.com/revista/index.php/amp/article/view/11946

Edição

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