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Revista Científica da Ordem dos Médicos
A utilização de injeções subcutâneas e intramusculares de progesterona para fins não-terapêuticos tem-se tornado cada vez mais comum em África, especialmente em Angola, onde a fraca regulamentação permite o seu uso não supervisionado. Relatamos o caso de uma mulher angolana de 26 anos que desenvolveu uma paniculite lipomembranosa após seis meses de injeções diárias de progesterona subcutânea para aumento da líbido, num centro não-médico. Apresentava nódulos e placas eritematosas acastanhadas, e a biópsia cutânea confirmou inflamação granulomatosa com necrose de adipócitos. O tratamento com prednisolona e naproxeno levou à resolução da inflamação, embora tenha persistido hiperpigmentação pós-inflamatória. Este caso destaca os riscos graves associados à injeção off-label de progesterona, particularmente em procedimentos estéticos não regulamentados, reforçando a necessidade urgente de regulamentação mais rigorosa e intervenções em saúde pública.
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